sábado, 10 de agosto de 2013

Ana Lúcia do Espírito Santo e outras

Morre mais uma paciente do CAPS, Ana Lúcia do Espírito Santo.
soma-se à Denise Pandino e Falbiana.
Mas a Ana Lúcia tinha algo de especial: a sinceridade.
Eu a conheci no PU Psiquiátrico, em 2007. Chegava lá muitas vezes em estado de Depressão Catatônica.
A abordagem até então resumia-se à antipsicóticos.
Eu me interessei pelo caso da Ana antes de ser seu médico, pois só vim a atendê-la como seu assistente a partir de 2009. E fico feliz de lembrar que não mais teve internações psiquiátricas, após o CAPS.
O seu diagnóstico era Transtorno Psicótico Associado à Epilepsia.
Ela como outros pacientes epilépticos eram considerados por seu aspecto psicótico e ignorados em sua base epiléptica. E foi a estabilização dos seus sintomas neurológicos que lhe conferiu uma estabilidade maior.
Vivia Ana Lúcia, entretanto, uma realidade social dura. Uma relação amorosa complicada.
Filhos que não a compreendiam.
Tudo isso acompanhado por um Temperamento Forte e possivelmente um Transtorno de Personalidade Histriônico, que complicava o acompanhamento de seu tratamento.
Sabe-se que Personalidade é avaliada no Eixo 2 e o Transtorno Mental no Eixo 1.
Mas como diz Olavo Pinto, a pessoa é uma só.
É a pessoa que sofre esse amálgama psíquico.
Ana Lúcia sofria.
Várias vezes desestabilizou-se.
Várias vezes tentei e com a Graça de Deus obtive sucesso na sua estabilização de humor e clínica.
Não sei as condições em que alcançou o fim de sua existência terrena.
Não sei se estava com problemas clínicos.
Não sei se estava se medicando corretamente.
Eu sei que eu gosto muito dela e tinha a convicção de que ela gostava de mim.
Nós nos entendíamos e é com saudade que eu escrevo para ela.
Sei que há um Deus que nos provê a todos e que a receberá nas muitas moradas de Sua casa.
Vá em Paz, Ana Lúcia.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Reinauguração do CAPS III Dr. Romeo Casarsa

                                          Dra. Eliane Casara, Enfermeiro Luciano
                                                Drs. Irineu Dias e Charbell Kury
                                      Enfermeira Raquel e Maura Angélica ( ao fundo)
                                             Enfermeira Vanúsia
                                         Assit. Social Renata Manhães
                                      Assist. Social Laura Pereira Pinto ladeada por visitantes
                                            Pacientes do CAPS
                                             Pacientes do CAPS
                                Téc. de Enfermagem Zilmar
                                   Funcionárias do CAPS: Rosângela e Juliana
                                        Pacientes do CAPS
                                           Mariana
                                            José Aluizio
                                       Dra. Eliane Casarsa
                                              Dr. Carbell e Renata Manhães
                                         Irineu Dias e Eliane Casarsa
                                          Filha de Milena Peçannha, Assist. Social
                                      Drs. Geraldo Venâncio,  Chicão e Charbell
                                        
                                    Dr. Geraldo Venâncio sendo entrevistado



“Tentou contra a existência
Num humilde barracão
Joana de tal, por causa de um tal João
Depois de medicada
Retirou-se pro seu lar
Aí a notícia carece de exatidão
O lar não mais existe
Ninguém volta ao que acabou
Joana é mais uma mulata triste que errou
Errou na dose
Errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou
Ninguém morou na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal”
Essa letra de Chico Buarque mostra o quanto o sofrimento psíquico é pessoal, invisível e insensível a maioria das pessoas.
Este é o público do CAPS, o público invisível.
Algumas estatísticas que não são invisíveis:
1-450 milhões de pessoas sofrem ou sofrerão de problemas mentais, neurológicos ou comportamentais ao longo da vida.

2- 873 mil pessoas suicidam-se todos os anos. Mais de 50% dessas pessoas tem entre 15 e 44 anos.

3- Transtornos mentais são a segunda causa dos atendimentos de urgência.

4- Cerca de 50% dos transtornos mentais começam antes dos 14 anos. No mundo, por volta de 20% das crianças e adolescentes terão problemas de saúde mental.

5- Cerca de 154 milhões de pessoas no mundo desenvolveram depressão; 25 milhões tem esquizofrenia; 91 milhões tem problemas com álcool e 15 milhões com uso de outras drogas.

6- A Associação Brasileira de Transtorno Bipolar estima que até 15 milhões de brasileiros são portadores da doença.

7- Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, a esquizofrenia afeta cerca de 1% da população mundial. Estima-se que 13% das pessoas com esquizofrenia podem se recuperar totalmente.

8-A dependência do álcool é um problema frequente, que atinge cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira . E enquanto isso , na Bahia, querem dar o nome ao Fonte Nova, inaugurado para a Copa das Confederações, de “Itaipava”- Fonte Nova. O mior símbolo do futebol da Bahia, homenageando a cerveja, a bebida mais popular do Brasil, responsável por quase todas as causas de violência contra a mulher, contra a criança,  responsável pelos abusos sexuais e violência em geral, por desavenças familiares e casos policiais. É uma tristeza.

Termino a minha homenagem ao CAPS III, com outra música bem nonsense, mas que , tipo, qualquer coisa...lembra nossos pacientes:

Esse papo já tá qualquer coisa
Você já tá pra lá de Marraquexe
Mexe
Qualquer coisa dentro, doida
Já qualquer coisa doida
Dentro mexe.
Não se avexe não
Baião de dois
Deixe de manha, deixe de manha,
Pois...
Sem essa aranha! Sem essa aranha! Sem essa, aranha!
Nem a sanha arranha o carro,
Nem o sarro aranha a Espanha!
Meça: Tamanha!
Meça: Tamanha!
Esse papo seu já tá de manhã...

Berro pelo aterro
Pelo desterro.
Berro por seu berro
Pelo seu erro!
Quero que você ganhe
Que você me apanhe.
Sou o seu bezerro
Gritando mamãe!
Esse papo meu tá qualquer
coisa...
E você tá pra lá de Teerã...
Ta qualquer coisa...




terça-feira, 9 de abril de 2013







Liberdade para matar?
A imagem acima foi publicada em quase uma folha inteira do jornal Gazeta do Povo de 03.04.2013, p. 13. Provavelmente foi publicada em todos os grandes jornais do país.
É verdade que a livre concorrência está prevista no art. 170 da Constituição Social e Democrática de Direito de 1988.
Mas antes da livre concorrência estão previstos na Constituição os fundamentos como cidadania, dignidade da pessoa humana; objetivos fundamentais como a construção de uma sociedade solidária, promoção do bem de todos.
No próprio art. 170, que trata da ordem econômica, é previsto que o Brasil deve ter por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, e que um dos princípios é a função social da propriedade. Apenas depois é citada a “livre concorrência”. E logo depois é ordenada a defesa do meio ambiente. Mas para a empresa Souza Cruz, apenas o que importa é a livre concorrência.
Milhões de crianças e adolescentes viciados fumando? Não tem problema, o que importa é o lucro.
Fumaça na nossa cara e bitucas de cigarro jogadas por todos os lugares, acabando com o meio ambiente? Não tem problema, o que importa é a liberdade da Souza Cruz.
A Souza Cruz paga milhões para advogados e publicitários convencerem a sociedade que ela deve ser livre para fazer o que bem entender.
Querem esconder que a Constituição prevê um Estado que intervêm na economia para o atendimento do interesse público.
Essa peça publicitária é indecente. É obscena. Deveria ser proibida. Qualquer propaganda de cigarro deveria ser proibida.
Xô neoliberalismo. Xô capitalismo selvagem. Xô propaganda da indústria fumageira! No Brasil não há liberdade para matar!


segunda-feira, 1 de abril de 2013

CADA PEÇA É IMPORTANTE

REPORTAGEM ALTO ASTRAL SOBRE CAPS III, de Patrícia Bueno, de O DIÁRIO


31/mar/2013
  • pacientes do Caps III vivem momentos descontraídos na oficina de bijuterias
Patrícia Bueno
Há cerca de quatro anos, a psicóloga Natália Costa Franco, que tinha o hobby de criar bijuterias em casa, resolveu levar a ideia para o seu antigo local de trabalho: uma das unidades do Centro de Atendimento Psicossocial, o Caps III. “Tínhamos uma demanda para uma oficina e resolvi experimentar. Por que não ensinar as técnicas aos pacientes?”, relembra.
Daí, foi só unir forças ao enfermeiro Luciano Reis Moreira, atual coordenador da oficina, para a coisa deslanchar de vez, e o que era somente uma ideia na cabeça (e muitas continhas coloridas nas mãos) acabou ganhando uma proporção bem mais ampla: virou grife, com direito à logomarca. “Resolvemos criar uma identidade para as peças, que são lindas, aí criamos o ‘Loucos por Acessórios’”, comenta Luciano.
Na oficina, que acontece toda sexta-feira, das 8h às 17h, o trabalho é levado a sério. Na sala arejada, a logomarca está orgulhosamente exposta em um pequeno banner pendurado na parede. Cerca de 20 pessoas participam da atividade. No local predomina o silêncio, afinal, o momento exige concentração. Gestos lentos e olhares fixos na tarefa.
Alguns parecem alheios à atividade, mas marcam presença. “Muitos chegam aqui com um nível de embotamento grande. Demora um pouquinho para irem se adaptando, mas só de estarem ali, sentados, já é uma vitória, Hoje eles estão assim, amanhã já pegam uma tarefa para fazer. Tem que ser no ritmo deles”, comenta Natália, que é só elogios às oficinas (no local há outras, como a de bordado e tapetes de retalho): “Clinicamente elas têm resposta muito positiva”, garante.
Sirley Ribeiro é um exemplo. Prestativa, movimenta-se pela sala, ajudando a arrumar as peças em pequenas caixas acomodadas em um armário. “Não tenho muito jeito pra fazer cordão, não, mas ajudo. É uma ocupação pra gente”, comenta. “Este é um trabalho de ressocialização. Não é fácil. Eles chegam com ares de desinteresse, mas aos poucos vão se envolvendo. A gente nota a evolução no comportamento deles”, diz Luciano.
As peças estão à venda a preços populares. O dinheiro é usado na compra de material e, principalmente, na promoção de passeios. “Já fomos à Lagoa de Cima e ao cinema. Eles já até assistiram a filmes em 3D, um luxo!”, diverte-se o enfermeiro.
O trabalho segue, com uma parada para o almoço. E continua. Afinal, eles estão produzindo peças para uma exposição, ainda sem data. Aos poucos, miçangas, botões e canutilhos vão ganhando a forma de cordões e chaveiros, com um acabamento de fazer inveja a muito artesão experiente. Cada continha colorida que passa pelo fio de nylon é importante para pessoas com histórias tão tristes. São esperanças que renascem a cada bijuteria que sempre chega junto a um sorriso. O sorriso de missão cumprida.

http://www.odiariorj.com/cada-peca-e-importante/http://www.odiariorj.com/cada-peca-e-importante/

terça-feira, 12 de março de 2013

Cientistas analisam cérebros de médiuns durante psicografia


Cientistas brasileiros e norte-americanos usaram as mais modernas técnicas de neuroimagens para analisar o cérebro de médiuns brasileiros.
Os estudos foram feitos durante sessões de psicografia, uma forma de comunicação em que o espírito de uma pessoa já falecida escreve por meio das mãos do médium.
A nova pesquisa revelou resultados intrigantes da atividade cerebral, como um estado descrito pelos cientistas como "dissociativo".
Os médiuns mais experientes apresentaram uma redução na atividade cerebral, apesar do complexo conteúdo escrito produzido por eles.
Os resultados foram publicados na revista científica PLOS ONE.
Ciência e mediunidade
"Já se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade, a prática de supostamente estabelecer comunicação ou ser controlado por uma pessoa já falecida, tem recebido pouca atenção científica," disse Andrew Newberg, da Universidade Thomas Jefferson (EUA), que coordenou o estudo.
Segundo ele, a partir destas primeiras constatações, novos estudos sobre o assunto deverão começar a ser feitos.
Foram analisados 10 médiuns, cinco deles classificados como "experientes" e cinco como "menos experientes".
Todos receberam uma injeção de um marcador radioativo (radiofármaco) para capturar sua atividade cerebral durante processos normais de escrita e durante a prática da psicografia, que envolve um estado similar ao transe.
Os médiuns foram analisados usando um exame chamado SPECT (single photon emission computed tomography, tomografia computadorizada por emissão de fóton único), que é capaz de registrar as áreas ativas e as áreas inativas do cérebro a cada momento.
Transe mediúnico
O estudo mostrou que os psicografistas experientes apresentaram menores níveis de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), giro temporal superior direito e regiões do lobo frontal do cingulado anterior esquerdo e giro precentral direito durante a psicografia, em comparação com sua escrita normal, fora do transe mediúnico.
As áreas do lobo frontal estão associadas com o planejamento, raciocínio, produção da linguagem, movimento e resolução de problemas.
Os cientistas levantam a hipótese de que isto reflete, durante o transe mediúnico, uma ausência de foco, autopercepção e consciência durante a psicografia.
Já os médiuns menos experientes apresentaram exatamente o efeito oposto, o que os cientistas sugerem estar associado ao maior esforço que eles fazem para executar a psicografia.
Avaliação neurocientífica da mediunidade
Os textos psicografados foram analisados pelos cientistas, que verificaram que os textos produzidos durante o transe mediúnico apresentaram complexidades maiores do que aqueles produzidos espontaneamente pelo próprio médium para referência, que não eram oriundos de psicografia.
Em particular, os médiuns mais experientes produziram textos com maiores pontuações no quesito complexidade, que normalmente exigiriam mais atividade no córtex frontal e temporal - exatamente o oposto do que os exames verificaram.
O conteúdo produzido durante as psicografias versava sobre princípios éticos, a importância da espiritualidade, e a aproximação entre ciência e espiritualidade.
"Esta que é a primeira avaliação neurocientífica já realizada dos estados de transe mediúnico revela alguns dados interessantes para melhorar a nossa compreensão da mente e sua relação com o cérebro. Estas descobertas merecem estudos mais aprofundados, tanto em termos de replicação quanto de hipóteses explicativas," concluiu o Dr. Newberg.
O estudo foi orientado pelo Dr. Newberg e contou com a participação dos brasileiros Julio Fernando Peres (Universidade da Pensilvânia), Alexander Moreira Almeida e Leonardo Caixeta (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Frederico Leão (Universidade de São Paulo).

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sobre o CAPS III de Campos


Sou médico do CAPS III. É para mim uma alegria lidar com a clientela sofrida que faz parte de nossa rotina. Os CAPS foram instituidos no Brasil em 2001, na chamada Reforma Psiquiátrica que extinguiu os manicômios.
Nossa clientela é a maioria oriunda desse sistema. São chamados clientes "institucionalizados", que pode ser traduzido como um paciente que não sabe viver sem a instituição.
O CAPS III Romeo Casarsa, que foi protagonista de uma matéria veiculada no Jornal Nacional de hoje foi inaugurado em 2009.
Temos mais de 300 pacientes, dos quais atendemos mais de 80 ao dia.
Nenhum de nossos pacientes é acamado. Aliás, uma regra da instituição psiquiátrica é que o paciente esteja com o nível de consciência alerta e podendo andar. Caso sua consciência esteja apagada ou não consiga andar, configura uma caso clínico e não psiquiátrico. Nosso paciente é vertical. O paciente clínico é horizontal.
Essa demanda é externa, isto é, não dorme na instituição.
Mas temos sempre cerca de 6 pacientes internados, que geralmente permanecem lá em períodos de crise que não ultrapassam 7 dias.
Essa clientela, que vivia em hospitais, vive hoje uma realidade que concordamos é pobre, mas não há indignidade. Nossa clientela recebe quatro refeições por dia (desjejum, almoço, lanche e janta),  tem atendimento médico, psicológico, terapia ocupacional, música, fazem bijuterias e tem até uma grife: "Loucas por Acessórios". 
Essa clientela usa medicação sedativa. Eles passam o dia na instituição. Eles tem sono e deitam de dia.
Nós não temos leitos para 20 ou 30 pessoas que não estão propriamente "dormindo", mas sim descansando, tirando uma soneca de dia.
A forma como foram veiculadas as imagens sugerem que são pacientes internos que vivem amontoados ou que são acamados e estão sendo humilhados.
Reconheço que não temos o espaço físico adequado, entretanto, o que se viu foi uma hora de descanso em que muita gente deitou em colchonetes no mesmo horário. Detalhe: o horário é diurno!
Todos estes que estão ali repousando voltam para casa entre as 17 e 18 horas, após receber uma quentinha do jantar.
O clima ali só é agitado quando alguns pacientes apresentam crises de agitação ou agressividade. Nesses momentos, o corpo de enfermagem contém fisicamente até que seja feita a medicação tranquilizante.
Nunca vi ninguém ser humilhado, maltratado ou ignorado no Caps III.
Faria mesmo um desafio. Gostaria que os repórteres da Globo entrevistassem os nossos pacientes.
Seria uma forma sadia e madura de avaliar a instituição.
De qualquer forma, eu me sinto honrado em fazer parte do corpo técnico do CAPS III, que no meu entender é de primeira qualidade e supera as dificuldades materiais, supera as dificuldades de lidar com o paciente mais marginalizado de nossa sociedade e supera as dificuldades de lidar com a intriga, a calúnia e a ingratidão.


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Das gotinhas à tarja preta

DAS GOTINHAS À TARJA PRETA
Trajetória de um médico da Homeopatia à Psiquiatria

Dentro de pouco tempo lançarei este libreto.
Ele discutirá as questões que me fizeram deixar a prática de duas décadas de Homeopatia para abraçar a Psiquiatria.

Das Gotinhas à Tarja Preta foi o título que escolhi para simbolizar o que muita gente me pergunta e que eu tenho que explicar (ou não) muitas vezes.

Até agora, este é o sumário do livro:

1-         A VOCAÇÃO DA MEDICINA
2-         A FACULDADE NACIONAL DE MEDICINA
3-         O IPUB
4-         O ENCONTRO COM A HOMEOPATIA
5-         VINTE ANOS DE DOSES INFINITESIMAIS
6-         A FILOSOFIA DA UNICIDADE NOSOLÓGICA
7-         A FILOSOFIA DA UNICIDADE MEDICAMENTOSA
8-         O PRAGMATISMO DA ORGANICIDADE
9-         UMA TRANSIÇÃO GRADUAL
10-       A VOCAÇÃO PARA O PSIQUISMO
11-       O DIAGNÓSTICO EM PSIQUIATRIA
12-       OS TRANSTORNOS DE HUMOR
13-       A TEORIA DO ESPECTRO
14-       OS GRAVES ERROS NO USO DOS ANTIDEPRESSIVOS
15-       A CONFUSÃO DE ALMA COM CÉREBRO
16-     O SURTO PSICÓTICO
17-     TEMPO DE PSICOSE NÃO TRATADA
18-     A ESQUIZOFRENIA
19-     O AUTISMO
20-     O DÉFICT DE ATENÇÃO
21-     A ANSIEDADE
22-     TRANSTORNOS ALIMENTARES
23-     O TOC
24-       O ABUSO DE BENZODIAZEPÍNICOS
25-       ATÉ QUANDO DURA O TRATAMENTO?
26-       EXISTE CURA?
27-       FÉ E TRATAMENTO
28-       APRENDENDO SEMPRE


Aguardem!