sábado, 22 de janeiro de 2011

Intento Sucida e Antidepressivos

A Disposição Suicida é considerada pela atual Neurociëncia como uma mescla entre três fatores que se tornam uma verdadeira nitroglicerina: Ansiedade Intensa, Impulsividade e Agressividade. Esses fatores no individuo Deprimido estão contidos ou desarmados pela Grande Inibição Psicomotora(pano de fundo de toda Depressão).

O risco da prescrição de um Antidepressivo, prescrição muito comum entre clínicos e outros especialistas não psiquiatras, é o de DESINIBIR os processos psicomotores e liberar o Impulso suicida.

Em outras palavras: o uso pouco discriminado de Antidepressivos está relacionado ao Suicídio.

É com essa introdução que eu peço aos colegas que evitem ao máximo a prescrição dos Antidepressivos, mesmo por que TODOS ELES, indistintamente, de primeira, segunda ou terceira geração (as chmadas pró-drogas, sem metabolismo de primeira passagem hepática), TEM UMA LATËNCIA DE DUAS A QUATRO SEMANAS para produzir os efeitos antidepressivos, além de produzirem aumento de ansiedade inicial.

É recomendável, em solicitação da ABP aos demais clínicos, que se usem Ansiolíticos de alta potência em baixas dosagens, como o clonazepam e o alprazolan (até 0.5 mg) uma vez ao dia ou 0.25 mg sob demanda; até a visita ao psiquiatra.

Sendo a Depressão, como as demais entidades psiquiátricas de Exclusivo Diagnóstico Clínico, é óbvio que este precisa ser muito bem feito e não ser um subdiagnóstico relacionado a fases da vida ou momentos hormonais ou sazonais. ( Não há, Não há mesmo Diagnóstico de Transtorno de Humor por Imagem ou dosagem sérica de serotonina ou Lítio)

Tristeza não é Depressão. Luto não é Depressão e contr-indica o uso de antidepressivos. Melancolia não é Depressão, é traço de Personalidade.

Flávio Mussa Tavares

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